Como ela tinha dificuldade em encontrar roupas para sua pequena estatura de 1.54m, seu maior desafio era criar trajes confortáveis, mas muito elegantes, numa época de pós-Segunda Guerra Mundial. Foi quando fundou a Casa de Costura Carven na chiquèrrima avenue Foch, em 1945. Na época em que estudou arquitetura na Escola de Belas-Artes de Paris, e que soube escolher a assinatura da Maison: as conhecidas listras verdes de brancas que usava também nas caixas das fragrâncias que criava e que tanto conhecemos . Pelo menos algumas fragrâncias eu usei entre os anos 70 e 80: as chiques Ma Griffe (1946) e Vétiver (1957). Daí em diante, surgiu uma infinidade de aromas privilegiados: Robe d'un Soir (1948); Vert et Blanc (1958); Monsieur Carven(1978);
Madame Carven (1979); Guirlandes(1982); Vétiver Dry(1988); Carven Homme(1999).
Quando Marie-Louise se casou com o colecionador de antiguidades e vice-presidente da Agfa-Gevaert René Grog, juntos êles doaram uma imensa coleção de objetos de arte do séc. XVIII para o Museu do Louvre. E em 2001, ela doou todo o acêrvo da maison Carven para o Museu Galliera, em Paris.
Em 2009, ela completou 100 anos e recebeu do govêrno francês o título de Comendadora da Ordem Nacional da Legião de Honra. Em 08.06.2015 ela morreu de causa natural, aos 105 anos, em Paris.
Marie-Louise
Maison Carven, Paris
Madame Carven
Ma Griffe
Vétiver |
Monsieur Carven
Robe d'un Soir
Vert et Blanc
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